segunda-feira, 5 de abril de 2010

Crédito Verde promove projetos sustentáveis...

As pequenas e médias empresas paulistas interessadas em desenvolver projetos relacionados a energias renováveis, eficiência energética e manejo de resíduos dispõem agora de uma nova fonte de recursos. A Agência de Fomento Paulista – Nossa Caixa Desenvolvimento, órgão vinculado à Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, acaba de lançar a Linha Economia Verde. Esse novo crédito tem como objetivo financiar projetos que estimulem a redução das emissões de gases de efeito estufa no meio ambiente.
A Linha Economia Verde apresenta taxa de juros de 6% ao ano, corrigido pelo IPC-FIPE e pode financiar 100% do projeto, com prazo de até cinco anos para o pagamento e de um ano de carência. Também chamada de “Crédito Verde”, a linha é voltada às empresas com faturamento anual mínimo de R$ 240 mil e máximo de R$ 100 milhões.
Com o papel de coordenar e implantar políticas financeiras de fomento ao setor privado, a Agência promove o desenvolvimento econômico e social do Estado, financiando projetos sustentáveis e produtivos. Mas, diferentemente de um banco comercial, não há exigências de abertura de conta para a obtenção do financiamento. O empresário encaminha seu pedido às entidades de classe parceiras da Agência e dá andamento à documentação necessária. São mais de 20 entidades, dentre elas o SEBRAE, a Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) e a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq)
Para que o financiamento seja aprovado, são realizadas análises econômicas e técnicas. A avaliação econômica está relacionada a parâmetros estabelecidos pelo Banco Central, que sugere uma classificação de AA até H para as empresas, o que estabelece um percentual limite de crédito. Quanto menor for a nota, maior o nível de risco da empresa. “Nós selecionamos as que obtêm notas de AA até C. Mas, podem ocorrem exceções, desde que a empresa forneça garantias para o pagamento do financiamento, como terrenos, imóveis ou até mesmo o aval do sócio”, diz Milton Luiz de Melo, presidente da Agência.

Análises técnicas precisam comprovar sustentabilidade do projeto

A análise técnica é feita através de um convênio com a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB), que é uma agência do Governo do Estado de São Paulo responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades geradoras de poluição. Será a partir desta análise que a Agência constatará se de fato o projeto da empresa irá reduzir a emissão de carbono.
Casemiro Tércio Carvalho, coordenador de planejamento ambiental da CETESB, afirma que a aprovação das empresas dependerá principalmente dos níveis de carbono. “Se o projeto apresentado comprovar que haverá diminuição na emissão do poluente após as adaptações e estiver comprometido com a sustentabilidade, a resposta da análise será positiva. Para que haja um acompanhamento dessas empresas, sugeriremos que elas entreguem um inventário do processo produtivo”, diz Carvalho.
A expectativa para o “Crédito Verde” é grande, já que muitas empresas têm interesse em investir em sustentabilidade, adequando-se às novas exigências do mercado. “Para o futuro temos a idéia de fornecer um selo verde depois que o projeto for implantado”, afirma Melo.
Carlos Roberto da Silva, diretor da Amino Química, empresa que hoje utiliza uma linha de crédito da Agência voltada à inovação, ressalta a importância de incentivos privados ou estatais para o desenvolvimento de projetos sustentáveis. “É caro fazer pesquisa no Brasil. As linhas de crédito são fundamentais para a concretização de idéias, o investimento em sustentabilidade e o trabalho com recursos balanceados”, diz.

(Fonte: IG Último Segundo)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sobrevivência de corais depende do corte de 25% de CO2, dizem cientistas

A Grande Barreira de Coral da Austrália, o maior sistema de corais do mundo, tem apenas uma chance de 50% de sobrevivência caso as emissões globais de dióxido de carbono não sejam reduzidas em ao menos 25% até 2020.
É o que disse neste terça-feira (17) uma coalisão de 13 cientistas australianos de destaque que estudam clima e corais. Eles disseram também que cortes ainda maiores, de até 90% até 2050, seriam necessários para a sobrevivência futura dos corais, evitando-se sua morte pelo aquecimento do oceano.
A Austrália, um dos maiores emissores de CO2 do mundo por capita, apenas sinalizou com corte de emissões em 5% dos níveis de 2000 até 2020. O governo do país disse que poderia avançar para 25% se um acordo climático robusto internacional fosse atingido na cúpula de Copenhague em dezembro. No entanto, impasses tornam improvável um acordo com comprometimento legal este ano.
(Fonte: Folha Online)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

'Valor da biodiversidade é mil vezes superior ao da agricultura'

O Cerrado ainda tem 800 mil quilômetros quadrados de terras agricultáveis - uma área igual à da França e Reino Unidos juntos, suficiente para duplicar tudo o que já é ocupado pela agropecuária no bioma. Se o País for inteligente, não precisará desmatar nem um hectare dessa terra. "A riqueza que temos guardada na biodiversidade do Cerrado é mil vezes superior à da agricultura", diz o engenheiro agrônomo Eduardo Assad, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A afirmação surpreende. Não só pelo conteúdo, mas por sair da boca de um cientista que há mais de 20 anos dedica sua vida ao agronegócio e que se lembra, sorrindo, dos tempos em que passava o correntão no Cerrado em cima de um trator, na fazenda da família em Quirinópolis, no sul de Goiás. Só que os tempos mudaram. Agora, diz Assad, é hora de preservar e pesquisar as riquezas que o bioma tem a oferecer no seu estado natural. Até mesmo para o bem da própria agricultura. "A preservação do Cerrado é a salvação da lavoura", costuma dizer o pesquisador. Segundo ele, é no DNA das plantas nativas do bioma que estão escondidos os genes capazes de proteger suas inquilinas estrangeiras (a soja, o milho, o algodão, o arroz) do aquecimento global. Dentre as 12 mil espécies nativas conhecidas, só 38 ocorrem no bioma inteiro, o que significa que estão adaptadas a uma grande variabilidade de condições climáticas e de solo. "A elasticidade genética das plantas do Cerrado é impressionante", afirma Assad. Ele e sua mulher, Leonor, também pesquisadora, destacam que o Cerrado é uma formação mais antiga do que a Amazônia e a Mata Atlântica, tanto do ponto de vista geológico quanto biológico. O que significa que suas espécies já foram expostas - e sobreviveram - a todo tipo de situação: muito frio, calor, seca, etc. Os genes que conferem essa capacidade adaptativa poderiam ser transferidos para culturas agrícolas via transgenia, tornando soja e companhia igualmente resistentes às intempéries climáticas que estão por vir. Só falta descobri-los. "O Cerrado é o maior laboratório de prospecção de genes do mundo, mas ninguém olha para isso", diz. "Nem estudamos o genoma dessas espécies e já estamos acabando com elas."
Sem falar no potencial farmacológico das plantas medicinais e nos serviços ambientais prestados pelo bioma como um todo: estocagem de carbono, controle climático, controle de erosão, produção de água e outros fatores cruciais para a agricultura. "A conservação tem de ser vista como uma atividade produtiva também", diz a bióloga Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília.
Desconhecimento - Não é o que acontece. A riqueza econômica e tecnológica do agronegócio contrasta com a pobreza de recursos e de conhecimento sobre o bioma. "Trabalhar com políticas públicas no Cerrado é muito frustrante", admite o diretor de Políticas de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, Mauro Pires. "Quando se fala em trabalhar com a Amazônia as portas se abrem. Quando se fala em trabalhar com o Cerrado, elas não se mexem. "Mercedes sente a mesma dificuldade. Ela é coordenadora científica da Rede de Pesquisa ComCerrado, recém-criada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), com representantes dos 11 Estados do bioma.A ideia é fazer pelo Cerrado o que o Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera (LBA) faz pela Amazônia, produzindo o conhecimento científico necessário para entender, valorizar e explorar adequadamente - quando possível - os serviços ambientais prestados por seus ecossistemas. "Não há como fazer boa gestão sem informação", ressalta Mercedes. "Vemos muitas políticas públicas que carecem de embasamento técnico adequado. "Por enquanto, o programa tem R$ 220 mil em caixa para pesquisa. A expectativa é que receba R$ 6 milhões do MCT nos próximos dois anos, mais o valor de uma emenda parlamentar apresentada pela bancada do Distrito Federal - inicialmente orçada em R$ 7 milhões, mas reduzida para R$ 1,7 milhão. Parte da dificuldade, diz Mercedes, é o Cerrado estar espalhado por várias regiões e não concentrado em um bloco geopolítico coeso, como a Amazônia. "Até a Caatinga tem mais força política do que o Cerrado", diz o gerente do Programa Cerrado-Pantanal da ONG Conservação Internacional, Mario Barroso - sem desmerecer a importância da Caatinga.
(Fonte: Herton Escobar/ Estadão Online)

sexta-feira, 29 de maio de 2009

MSC na 3a Feira de Negócios da Ciesp

Mainara e eu em nossa mesa na exposição
Mainara nossa representante comercial
Nosso logo no marcador de livro
Paulo Skaf em nosso stand
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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Video explicando a percepção internacional sobre a ISO 14001.

http://www.youtube.com/watch?v=uCjK3lQhPDc

sexta-feira, 20 de março de 2009

quarta-feira, 16 de julho de 2008

MSC Assessoria Empresarial


A MSC é uma empresa de Assessoria e Treinamento focada na implementação de Sistema de Gestão Ambiental - ISO 14001, bem como Auditoria Interna e Treinamento de Pessoal.

A MSC tem como objetivo contribuir com organizações buscando a excelência de seus produtos e serviços, além de ter como um de seus principais objetivos através do serviço de assessoria, promover a integração e melhoria contínua de seus Sistemas de Gestão Ambiental na busca da Sustentabilidade Empresarial.
Incorporando à organização novos métodos, práticas e competências, visando maximizar os resultados.

Nossa ação primordial esta focada no sentido de sensibilizar e educar as pessoas nos novos conceitos que serão colocados em prática, adequando à realidade de cada empresa. O que trará certamente reflexos positivos pessoais e profissionais.

Nosso trabalho é executado a partir de:
1. Diagnóstico inicial visando implantação de Sistemas de Gestão
2. Planejamento das Atividades (cronograma)
3. Implementação de Sistemas de Gestão
4. Melhorias Contínuas
5. Acompanhamento até a Certificação


endereço eletrônico: msc14001@gmx.com

 
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